" Tradição e Costume "

 

 

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Arcos de Valdevez PDF Versão para impressão

O concelho de Arcos de Valdevez, pertence ao distrito de Viana do Castelo, e localiza-se na Região do Norte e Minho-Lima, na margem direita do rio Vez, no coração do Alto Minho.

Encontra-se rodeado por cinco concelhos - Melgaço e Monção a norte, Paredes de Coura e Ponte de Lima a oeste e Ponte da Barca a sul- e faz ainda fronteira com Espanha a nascente e divide-se em 51 freguesias.

Em 2011, o concelho apresentava 22 855 habitantes. A extensão significativa do concelho de Arcos de Valdevez, ocupando uma área de 450 Km2 , possibilita ao visitante o contacto excecional com um património natural e histórico e singular riqueza. Desde as zonas ribeirinhas dos rios Lima e Vez, plenas de frescura, por onde se desenvolvem ricos vinhedos, num conjunto de forte presença humana e etnográfica, até às serranias altivas e deslumbrantes da Peneda e do Soajo, com a sua ocupação humana milenar, desenvolve-se um quadro natural de beleza inigualável.

Esta riqueza é fortalecida por um legado cultural sólido, com uma destacada e original gastronomia, onde a festividade religiosa e popular realça a característica inata das gentes de Valdevez de bem receber e acarinhar quem as visita.

O seu Foral data do ano de 1515, dado por D. Manuel, sendo o feriado Municipal a 11 de Julho.
Em termos naturais é fundamental referir que 13 000 hectares da área concelhia se encontram inseridos no Parque Natural Peneda-Gêrês, realçando deste modo a sua efetiva importância ecológica no panorâma nacional.
Com um relevo bastante acidentado, o vale do rio Vez ocupa uma posição de destaque na paisagem. Arcos de Valdevez sofre a influência de um clima de tipo atlântico, que assume algumas feições consoante a variação da altitude, caracterizado por chuvas abundantes e temperaturas moderadas.

 

 


História e Monumentos

Existem referências a “Val-de-Vez” no século X, no famoso testamento de Mumadona de Guimarães, sendo seguro que a povoação terá sido fundada em época anterior à dominação romana. Além disso, da Pré-História chegaram até nós um grande número de monumentos funerários, de onde se destacam o núcleo megalítico do Mezio e, ainda, a estação de arte rupestre de S. Gião.

Na origem da designação de Arcos de Valdevez está a antiga ponte dos arcos, sobre o rio Vez. No período românico, os topónimos arco ou arcos são sinónimos de ponte. Estes topónimos já eram usados em 1258, o que indica a existência da ponte nestes tempos, atribuindo-se-lhe um papel determinante no desenvolvimento deste lugar ao longo da Idade Média.
Do seu património arquitetónico destacam-se: a antiga ponte dos Arcos; a Igreja Matriz, de finais do século XVII; a Capela da Nossa Senhora da Conceição, datada de finais do século XIV; a Igreja da Misericórdia, bastante alterada ao longo da sua existência; a Igreja da Nossa Senhora da Lapa, do século XVIII, tida como um dos monumentos mais valiosos do concelho; o pelourinho e o cruzeiro; o Mosteiro de Ermelo; a Torre da Grade; a Capela de São João Baptista; a torre, casa e quinta de Aguiã; a casa solarenga na quinta do Requeijo; o Paço de Giela; a ponte medieval de Vilela; o pelourinho do Soajo; e o Santuário de Nossa Senhora da Peneda.

 

 

 

Tradições, Lendas e Curiosidades

Realizam-se feiras quinzenais às quartas-feiras e uma feira anual a 11 de julho.
Em Agosto, festejam-se as romarias da Senhora da Lapa e de Santa Maria do Castelo.
No artesanato predominam a cestaria e a tecelagem, juntamente com a tamancaria, a ferraria, a escultura em pedra, o trabalho da madeira e os bordados.
Há uma grande quantidade de lendas nesta zona, como a lenda da cabeça da velha; lenda da Moira Encantada de Giela; lenda da Senhora da Peneda e da Pastorinha; lenda da Veiga da Matança; lenda das Bodas do Cemitério; lenda do Mosteiro do Ermelo; entre outras.

Tanto as paisagens humanizadas como as mais selvagens e recônditas constituem forte potencial para o desenvolvimento do turismo. Assiste-se, nos últimos tempos, ao incremento de novas práticas, ligadas ao montanhismo, à caça, à pesca da truta ou ao simples usufruto da frescura e da tranquilidade que caracterizam este concelho.